sexta-feira, 10 de junho de 2011

A obrigação de ser feliz

Que a vida é cheia de altos e baixos todos sabemos. Então porque precisamos e buscamos sempre estarmos alegres, animados e dispostos? Lendo livros de auto-ajuda, procurando formas de diversão ou tomando remédios para manter o ritmo diário. Talvez por essa última razão, manter as atividades, não adoecer, é para isso que servem os remédios, para tratar a doença da tristeza, a depressão. No mais, precisamos respeitar os nossos momentos de desânimo e também os momentos dos outros. Tudo na vida é em fases.
Vou postar dois links, um texto da Renata Vasconcellos, que acho elegante e inteligente, talvez ela se refira mais ao fato de que na vida, e quando assistimos televisão, nos deparamos mais com más notícias.

 "Acho péssima a obrigação de ser sempre feliz", diz âncora da Globo


Renata Vasconcellos é capa da revista 'TPM' de maio. Foto: Murillo Meirelles/ Revista TPM /Divulgação
Renata Vasconcellos é capa da revista 'TPM' de maio
Foto: Murillo Meirelles/ Revista TPM /Divulgação

A jornalista Renata Vasconcellos, que apresenta o Bom Dia Brasil, da TV Globo, foi a escolhida para estampar a capa da revista TPM de maio. Âncora do jornal e recém-saída de um casamento de 16 anos, a bela, que lida com notícias de todos os tipos diariamente, se diz à favor tanto da alegria quanto da tristeza: "acho péssima essa obrigação de ser sempre feliz. tristeza é fundamental".
Ela, contudo, se considera uma pessoa otimista e não esconde a preferência por dar as notícias mais bem humoradas no jornal. "A vida é feita de notícias boas e ruins. Eu prefiro dar sempre as notícias boas, sou naturalmente otimista, mas não é possível escolher. É a minha profissão, é a minha vida".
Ao mesmo tempo que vive uma rotina de horários incomuns decorrentes da profissão, Renata consegue ficar próxima de seus dois filhos, Antônio, de 11 anos, e Miguel, 9. "Toda mãe, lá no fundo, se sente um pouco culpada por não dar toda a atenção aos filhos, isso é normal. Mas meu horário de trabalho me ajuda a ficar mais perto deles. Tenho que saber equilibrar", explica.

Vou transcrever um trecho publicado no Estadão, com link para acesso, que fala sobre a mercantilização do amor. O título é

"O amor representa uma enorme ameaça à ordem tecnoconsumista, porque ele denuncia a mentira. Por Jonathan Franzen:

Todos saberão citar seu favorito dentre os nauseabundos exemplos da mercantilização do amor. Eu mencionaria a indústria do casamento, os comerciais de TV que mostram lindas criancinhas e também a prática de oferecer automóveis como presente de Natal, e a particularmente grotesca equação que compara as joias com diamantes à devoção eterna. A mensagem, em cada um dos casos, é bastante clara: se você ama alguém, compre alguma coisa.

O link é do blog de meu amigo Hilário Seara.

No mais, bom final de semana pra vocês, e bom Santo Antônio, bom dia dos namorados!!