Mulheres Fortes

Amanhã, a reportagem de capa da revista Veja será sobre as "Chefonas", mulheres que chegaram ao topo sem abrir mão da vida pessoal. Achei a proposta interessante, pois é isso que todas as mulheres desejam, mesmo que não se tornem chefonas, basta apenas ser chefe ou dona de sua própria vida, de seu trabalho.
É pertinente no momento de tantas exigências da mulher madura, que seja inteligente, articulada, independente, sociável, bonita, bem cuidada...boa mãe, boa esposa, enfim...que adquiramos ao longo da vida características positivas para nós mesmas.
Lógico que a sociedade sempre exigiu qualidades para perfeição de ambos os sexos, os homens então devem ser corajosos, viris, fiéis, companheiros, trabalhadores, etc, etc...
Mas o que quero destacar é a nossa busca em conciliar os dois lados, o profissional e humano. Se queremos ocupar um bom lugar no trabalho, devemos ocupar um lugar tão bom no coração de algúem, e isso também depende de nós mesmas.
Vou comprar e ler a revista, mas já imagino que a grande lição seja trabalhar auto-estima, auto-confiança! e por que não "alta confiança"?
Que nós mulheres sejamos agradáveis a nós mesmas, aos outros, mas que nossas almas sejam sentidas.
Outro tema da semana é a eterna musa Marilyn, com fotos e um documentário sobre ela que também será publicado. Achei interessante esse trecho, sobre divas mas se extende a todas as mulheres:

“O que os homens tomam como beleza em si próprios normalmente não passa de uma pompa oca, uma revoltante ostentação, o espendor superficial de um saracoteio animal (…) Ele sucumbe a um par de olhos bem pintados, a um torneio gracioso de um corpo, a uma compleição sintética ou a uma bela amostra de pernas, sem dar a minima atenção ao fato de que ali pode haver uma mulher inteira, e que as idiossincrasias desse cérebro são muito mais importantes do que todos os estigmas físicos combinados. (…) O ideal de seu sexo é sempre uma mulher bonita, e a vaidade e a frivolidade que costumam acompanhar a beleza tornam-se os totens do encanto” (MENCKEN, H.L., O Livro dos Insultos, Ed. Companhia das Letras).

Leia mais: http://lounge.obviousmag.org/reverb_lounge/2012/04/a-diva.html#ixzz1tKdrNHCi